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Afinal, o que é o Medo?

  • Foto do escritor: asmpsicologia
    asmpsicologia
  • 21 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Hoje vamos conversar sobre ele que muitas vezes é visto como vilão, mas também pode ser o mocinho da história, pois nos livra de cada situação.

Em nosso dia a dia vivenciamos situações que tendem a despertar certas emoções, sendo o medo uma delas, afinal, este é um mecanismo de sobrevivência, sem esta emoção viveríamos e nos colocaríamos em constante risco, já que ele é o nosso alerta ao perigo, uma reação natural e involuntária de nosso organismo.

Quando o sentimos, de forma involuntária ocorre a ativação de nosso cérebro, este sofre estímulos estressores e libera substâncias que geram sensações desagradáveis, aumentando o ritmo cardíaco, a respiração se torna mais ofegante e também pode ocorrer a contração dos músculos, mas que fique bem claro nem todos sentiram da mesma forma.

Portanto, não podemos dizer que o medo está relacionado a fraqueza ou covardia do indivíduo, como é comum se ouvir, afinal, este é o mecanismo que cada um utiliza para sair de uma situação que foge ao seu controle, e ninguém está livre disso.

O medo então é um mecanismo, uma reação involuntária e natural, um instinto primitivo e totalmente necessário para a nossa existência, uma proteção que nos ajuda a pensar nos riscos e em possíveis consequências, antes de tomarmos alguma atitude, aliás nos impede de fazer coisas que possam nos prejudicar ou colocar em risco, como por exemplo reagir a um assalto a mão armada, ou entrar em um local em chamas, dirigir em alta velocidade quando só é permitido 30km, enfrentar um animal selvagem, o medo também pode nos pressionar a tomar atitudes quando a situação exige, como por exemplo no ambiente de trabalho, entre outras.

Porém, o medo não atua somente como instinto de preservação, isto que na vida do indivíduo acontecem situações que podem ocasionar traumas, fazendo o medo evoluir ao extremo, mobilizando-o a ponto deste não conseguir realizar suas atividades do cotidiano, passando a comprometer as suas funções básicas, podemos assim estar falando de uma possível fobia.

Visto que a fobia é o medo desproporcional e exagerada, que causa sofrimento e até sintomas graves, existem diversos tipos de fobias, temos a Fobia Específica, Fobia Social e Agorafobia. Em casos assim é preciso procurar ajuda de um profissional para realizar o tratamento, a terapia também é essencial, pois ajuda a identificar, a compreender e a lidar com da melhor forma possível.


Pense nisso!

Psicóloga Angélica Monteiro

CRP 08/29427

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