Carência Afetiva
- asmpsicologia
- 19 de abr. de 2020
- 2 min de leitura
Quem nunca já se sentiu carente? Pois é, em algum momento isso já foi experienciado pela maioria das pessoas, senão por todas. Mas, a carência afetiva passa a ser preocupante quando se torna acentuada, ou melhor, quando ela passa a ser confundida com outros sentimentos, como o AMOR.
Aliás, quem não deseja ser compreendido, amado, aceito, apoiado e desejado? Isso faz parte da condição de ser humano, é tão bom após um dia cheio de trabalho chegar em casa e ser acolhido e receber um pouco de carinho, não é mesmo? No entanto, muitas vezes essa necessidade faz com que as pessoas se tornem reféns de seus próprios sentimentos.
A carência de uma forma mais simples de se compreender, significa a falta, aquilo que falta em nós procuramos suprir de alguma maneira, e a mais comum é nos relacionamentos. Uma pessoa carente, que se sente desprovida de afeto irá procurar no meio externo preencher aquilo que acredita lhe faltar.
No entanto, quando a carência se manifesta de forma saudável a pessoa consegue entender claramente, compreende o momento, aliás somos humanos e em algum momento sentimos a falta, mas o importante é sabe distinguir os sentimentos, o contrário, pode vir a se tornar uma disfunção psicológica séria.
Alguns relacionamentos acabam sendo construídos sobre este alicerce, sabe aquele relacionamento abusivo? Pois é, se encontra aqui, uma pessoa que manifesta a carência afetiva de forma exacerbada, muitas vezes tem dificuldades em lidar com a solidão, não consegue compreender o vazio que há nela, então tenta suprir de alguma maneira, acabam se apegando em demasia e sofrendo na mesma proporção.
A carência afetiva em um grau mais elevado prejudica a saúde mental, aquele a sente muitas vezes acaba sendo submisso aos outros, tem medo de desagradar então aceita o que lhe oferecem, acredita que sua felicidade depende do outro, sente ciúmes excessivo, tem medo de perder o outro, vive os sonhos daqueles que estão a sua volta, tem medo da solidão, aliás dificilmente ficará só, se sente inferior e isso afeta diretamente a sua autoestima.
Este é um assunto sério que precisa ser tratado e cuidado, não é fácil para quem vive assim, a pessoa até pode desejar não se sentir desta forma, mas não consegue, então o primeiro passo é não se sentir culpado (a), aliás isso acontece devido a vários fatores que devem ser analisados individualmente, por isso é importante procurar ajuda, se cuidar e olhar para si.
Pense nisso!
Cuide-se.
Psicóloga Angélica Monteiro
📌CRP: 08/29427

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